A declaração do oficial de Justiça João Ivan foi feita durante sua estadia no destino turístico de Cruz, cidade vizinha a Bela Cruz, onde ele exerce sua função. Essa informação foi divulgada através de postagens nas redes sociais, que mostraram que ele estava acompanhado de sua namorada durante essa viagem na última semana.
A expressão “faz o L” é diretamente relacionada ao governo do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT). Essa frase é comumente utilizada por apoiadores do atual chefe do Executivo para ressaltar as realizações positivas de seu governo. No entanto, opositores usam essa mesma frase de forma irônica para criticar a gestão petista.
Já o termo “mandado pelo SUS”, mencionado pelo oficial de Justiça, refere-se à resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que sugere ao Ministério da Saúde o reconhecimento de práticas culturais de matriz africana como complementares ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
No entanto, é importante destacar que internautas estão distorcendo essa recomendação. Uma postagem que foi checada pelo UOL afirmava erroneamente que o CNS incluiu o candomblé como tratamento no SUS.
Vale ressaltar que essa resolução do CNS não tem como objetivo substituir o tratamento convencional e a decisão sobre esse tema continua sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. O Ministério informou, em nota ao UOL Confere, que o documento sugere apenas diretrizes, mas isso não significa que elas serão aceitas.
Se a diretriz 46 for aprovada pelo Ministério da Saúde, conhecimentos de matriz africana poderão ser incluídos nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que englobam métodos como acupuntura, homeopatia e ioga.
Essas são as informações até o momento sobre a declaração polêmica do oficial de Justiça João Ivan e os esclarecimentos sobre a resolução do CNS. É importante aguardar novos desdobramentos para uma análise mais abrangente sobre o assunto.
