O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, classificou o gesto de Rubiales como “inaceitável” e suas desculpas como “insuficientes” e “inadequadas”. No entanto, Sánchez não pediu a demissão do presidente da federação, ao contrário de outros ministros.
Além do primeiro-ministro, diversas personalidades do futebol também condenaram o incidente. A atacante americana Megan Rapinoe, uma das jogadoras mais conhecidas do mundo, afirmou em entrevista ao jornal americano The Atlantic, que Jenni, a jogadora envolvida no gesto de Rubiales, não deveria ser agredida dessa forma.
Rapinoe denunciou um “nível profundo de misoginia e sexismo” e questionou em que mundo vivemos, onde uma jogadora é agredida em um momento que deveria ser de celebração.
A comunista Yolanda Diaz, número três do governo, informou que seu partido, Sumar, também irá acionar o Conselho Superior de Desporto do país. Essa atitude demonstra que o caso não será ignorado e medidas serão tomadas para punir o presidente da federação.
No entanto, Luis Rubiales minimizou a repercussão e a gravidade do gesto, afirmando que não dará ouvidos aos críticos. Rubiales chegou a dizer que “não estamos aqui para bobagens”.
Jenni, a jogadora envolvida no gesto, reagiu à polêmica dizendo que foi um gesto mútuo espontâneo, motivado pela alegria da vitória na Copa do Mundo.
Apesar das desculpas e justificativas, o gesto de Rubiales continua sendo condenado. É necessário analisar se haverá consequências reais para o presidente da federação, a fim de mostrar que atitudes machistas e preconceituosas não serão toleradas no futebol e em nenhum outro esporte. A voz das mulheres no esporte deve ser respeitada e valorizada.
É importante que o caso seja investigado de forma imparcial e justa, para que sejam tomadas as medidas adequadas, se necessárias. A atitude de Luis Rubiales serve como exemplo de que o machismo ainda está presente no futebol e que é preciso combatê-lo de forma enérgica.
É necessário que a sociedade como um todo se una para combater o machismo e garantir que todas as mulheres tenham direito de jogar, torcer e comemorar sem serem desrespeitadas ou agredidas. A vitória da seleção feminina de futebol na Copa do Mundo deve ser celebrada e inspirar outras mulheres a seguirem seus sonhos no esporte.