É inevitável constatar que o roubo das joias da União só ocorreu devido à conivência tanto de militares quanto de civis. O golpismo e a corrupção foram protegidos por aqueles que deveriam combatê-los. Agora que o eleitor derrubou esses escudos, a perversão de Bolsonaro está sendo escancarada.
Nesse contexto radioativo, a Polícia Federal mudou sua abordagem em relação a Bolsonaro, deixando de tratá-lo como ex-presidente. Na próxima quinta-feira, ele será interrogado como chefe de uma organização criminosa. Agora é um cliente frequente dos investigadores e amargará sua quinta intimação. Dessa vez, terá que responder por duas perversões: a parceria com empresários para a disseminação de mentiras e o comércio ilegal das joias da República. No caso das joias, tanto os militares quanto os civis cúmplices serão interrogados simultaneamente.
Essa mudança de postura da Polícia Federal mostra que há uma insatisfação crescente com as práticas do presidente e sua rede de apoio. A cada novo escândalo, mais fatos obscuras são revelados, e as consequências estão se acumulando para Bolsonaro.
É importante que a sociedade esteja atenta às investigações e ao desenrolar desse caso, pois ele revela um dos lados mais sombrios da política brasileira. A parceria entre o poder político e empresarial para disseminação de mentiras e desvios de dinheiro público é uma prática criminosa que precisa ser combatida.
Espera-se que as autoridades ajam com rigor para desvendar toda a extensão dessas perversões e punir os responsáveis. A democracia brasileira não pode ser abalada por uma política corrupta e antidemocrática. É hora de buscar a transparência e a verdade, preservando os valores morais e éticos que são fundamentais para o desenvolvimento do país.