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Pacheco enfatiza necessidade de concessões mútuas para a aprovação da tão discutida reforma tributária.

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou a importância do consenso na reforma tributária, cuja tramitação está em andamento no Senado. Segundo ele, cada uma das partes envolvidas precisa ceder um pouco para que seja possível alcançar um novo sistema tributário. Pacheco ressaltou que se todos quiserem sair ganhando, não será possível chegar a um acordo.

Em um seminário promovido pela FGV Conhecimento, o senador defendeu a ideia de ceder em vez de conquistar. Ele explicou que é necessário que todos os setores envolvidos estejam dispostos a abrir mão de algumas prerrogativas para que seja possível implementar um sistema tributário mais claro, unificado e transparente.

Para buscar um entendimento com os estados e municípios, Pacheco anunciou que irá conduzir um encontro com os governadores no plenário do Senado. Ele destacou que o papel do Senado é ouvir todas as ponderações e garantir um debate amplo e democrático sobre a reforma tributária.

O presidente do Senado ressaltou a importância de ouvir também os prefeitos e abrir as portas do Senado para os estados federados, o Distrito Federal e os municípios. Ele afirmou que todos concordam que a unificação, simplificação e desburocratização do sistema tributário são necessárias.

Pacheco defendeu um voto de confiança no Parlamento e ressaltou a responsabilidade de uma reforma que aborda diversas divergências e dilemas. Ele destacou que a simplicidade, desburocratização, unificação tributária e o fim das guerras fiscais são fundamentais para um novo sistema tributário.

De acordo com o cronograma de tramitação no Senado, as avaliações e os debates sobre a reforma tributária vão ocorrer até o final de setembro, para que a proposta seja apreciada no plenário em outubro. O objetivo é votar uma reforma que seja aprovada tanto na Câmara quanto no Senado até o final de 2023.

O seminário Reflexões sobre a Reforma Tributária conta com a coordenação do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão, e do desembargador federal Marcus Abraham. Além de Pacheco, participaram da abertura do evento o relator da proposta na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e de Goiás, Ronaldo Caiado.

*Com informações da Agência Senado

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