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O presidente da CPI do 8/1 afirma que há imagens não enviadas por Dino, segundo informações atualizadas.

Em uma recente entrevista ao UOL News, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou sobre as imagens coletadas para o inquérito da Polícia Federal e solicitadas pela CPI. Dino deixou claro que as imagens foram entregues de acordo com a autorização concedida pelo ministro Alexandre de Moraes.

Dino ressaltou que não tem conhecimento sobre o conteúdo das imagens entregues pela Polícia Federal, já que não é o responsável pela presidência do inquérito policial. No entanto, destacou que se a CPI afirma que algo está faltando, ele está disponível para verificar novamente e garantir que todas as informações sejam fornecidas.

O ministro também enfatizou que não possui controle sobre o arquivo de imagens, especialmente porque o inquérito está judicializado e não é sua responsabilidade direta como ministro da Justiça. Ele esclareceu que a CPI precisa comunicar quaisquer lacunas que julguem existir para que ele possa tomar as medidas necessárias.

A declaração de Flávio Dino foi dada em resposta às acusações de que haveria algum tipo de manipulação ou falta de imagens relacionadas ao inquérito em questão. O ministro demonstrou estar disposto a colaborar com a CPI e a prestar os esclarecimentos necessários, mas reforçou que a responsabilidade sobre o inquérito é da Polícia Federal e que ele não tem controle direto sobre as evidências.

Durante a entrevista, Dino ressaltou a importância da transparência e do respeito às leis e aos procedimentos legais. Ele frisou que sua atuação como ministro da Justiça visa garantir a imparcialidade e a correção na condução dos inquéritos e investigações, colaborando com as instâncias competentes para que a justiça seja feita.

As declarações do ministro da Justiça refletem a postura de cooperação e esclarecimento que ele mantém em relação às demandas da CPI e à condução do inquérito pela Polícia Federal. Dino reiterou seu compromisso em atuar dentro dos limites de suas atribuições e em seguir os processos legais estabelecidos, respeitando sempre a independência e a autonomia dos órgãos responsáveis pela investigação.

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