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O diretor da Polícia Federal afirma que é possível bloquear os R$ 17 milhões recebidos por meio de Pix pelo presidente Bolsonaro.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, em entrevista coletiva realizada hoje, declarou que os R$ 17 milhões recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de apoiadores por meio do sistema de pagamentos instantâneos Pix podem ser bloqueados caso se levantem suspeitas sobre a origem do dinheiro.

A declaração de Rodrigues veio como resposta às recentes denúncias que surgiram na imprensa, levantando dúvidas sobre a legalidade dos recursos recebidos pelo ex-presidente. De acordo com essas denúncias, uma série de depósitos foram realizados para a conta de Bolsonaro por pessoas físicas e jurídicas sem vínculos diretos com o ex-presidente, o que levanta suspeitas sobre a origem desses valores.

O diretor-geral da Polícia Federal ressaltou a importância de investigar a fundo qualquer indício de irregularidade, principalmente quando se trata de valores elevados como este. Segundo Rodrigues, “a Polícia Federal tem o dever de investigar qualquer movimentação financeira que envolva quantias expressivas e que levante margem de desconfiança quanto à sua origem”.

Caso seja constatado que o dinheiro recebido por Bolsonaro possui origem ilícita, Rodrigues afirma que há a possibilidade de bloquear os valores até que a investigação seja concluída. “Neste caso, a medida é fundamental para garantir a integridade da investigação e impedir que os recursos sejam utilizados de forma indevida”, explicou o diretor-geral da PF.

É importante ressaltar que o bloqueio dos valores não significa, necessariamente, que Bolsonaro seja culpado de qualquer crime. Trata-se apenas de uma medida cautelar para assegurar a lisura da investigação e evitar que os recursos sejam dissipados.

Por fim, Andrei Passos Rodrigues destacou o compromisso da Polícia Federal em conduzir a investigação de forma imparcial e isenta, seguindo todas as normas legais e respeitando os direitos individuais do ex-presidente e de todos os envolvidos no caso. “Nossa missão é esclarecer os fatos e, caso haja indícios de ilicitude, tomar as medidas cabíveis dentro do que prevê a legislação”, concluiu Rodrigues.

Portanto, a declaração do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, deixa evidente a disposição do órgão em investigar a fundo as suspeitas em torno dos valores recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como a possibilidade de bloquear tais recursos caso se verifiquem indícios de ilegalidade. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa investigação para obter respostas mais claras sobre a origem dos R$ 17 milhões recebidos pelo ex-presidente.

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