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Nova denúncia contra presidente da federação espanhola surge após beijo forçado em atleta. Situação delicada preocupa a comunidade esportiva.

No último domingo (20), a seleção feminina da Espanha fez história ao se consagrar como a grande vencedora da Copa do Mundo de 2023. No entanto, o feito histórico do país tem dividido os holofotes com uma inadequada comemoração do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luís Rubiales.

Durante a celebração da vitória, Rubiales protagonizou atos que geraram polêmica e indignação. O dirigente chegou a segurar a cabeça de uma das jogadoras e beijá-la na boca, além de levantar outra atleta pelas pernas e agarrar as próprias partes íntimas. Essas atitudes inapropriadas foram amplamente divulgadas e repercutiram mundialmente, levando diversas autoridades a se pronunciarem e rechaçarem a conduta de Rubiales.

Nessa quarta-feira (23), a posição da atleta em relação ao ocorrido foi atualizada por meio de um comunicado oficial. No texto, a jogadora afirmou repudiar veementemente a atitude de Rubiales e destacou que ela  não condiz com os valores do esporte e com o respeito que todos os envolvidos devem ter uns pelos outros. Ela enfatizou a importância de se combater qualquer forma de assédio e desrespeito nas relações profissionais, seja dentro ou fora dos campos.

O comunicado também ressaltou a importância do apoio e do respeito entre jogadores e dirigentes, pois são eles que devem servir de exemplo para as gerações futuras e promover um ambiente seguro e respeitoso no meio esportivo. A atleta finalizou o texto expressando sua gratidão pela torcida e pelo apoio que recebeu ao longo da competição, e manifestou seu compromisso em continuar representando a seleção espanhola com dedicação e honra.

É importante ressaltar que a atitude de Rubiales não apenas desrespeitou as jogadoras e causou constrangimento, mas também manchou a conquista histórica da seleção feminina da Espanha. Neste momento em que o futebol feminino busca se consolidar e ganhar cada vez mais espaço e reconhecimento, é fundamental que todos os envolvidos, incluindo dirigentes, sejam exemplos de respeito e igualdade de gênero.

Espera-se que as autoridades esportivas tomem as devidas providências em relação ao caso e que medidas sejam adotadas para que situações como essa não se repitam. A celebração de um título mundial deve ser um momento de alegria e orgulho, não de constrangimento e desrespeito. Que o caso sirva de alerta e que a conquista da seleção feminina da Espanha seja o marco de uma mudança positiva no futebol e na sociedade como um todo.

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