Segundo relato de Ilza Alvaz, irmã de Ogeni, a mulher foi socorrida por um vizinho que a levou imediatamente ao hospital. Ela deu entrada na unidade gritando de dor no peito e, infelizmente, entrou em coma pouco tempo depois. Ilza afirmou que a glicemia de Ogeni estava controlada e que ela levava uma vida saudável.
A situação é ainda mais revoltante para os familiares da vítima, uma vez que eles lutam há anos por melhorias na região. Morando no local há quase três décadas, eles enfrentam problemas como a poeira constante, e as promessas de asfaltamento nunca se concretizaram. “É muito revoltante para a gente, saber que perdemos uma pessoa querida por incompetência governamental”, desabafou Ilza.
Diante dessa situação, o UOL entrou em contato com a Secretaria de Obras do Distrito Federal para obter informações sobre um possível planejamento de asfaltamento da via onde ocorreu o acidente e pedir um posicionamento sobre o assunto. No entanto, até o momento, não houve resposta por parte do órgão. O espaço será atualizado assim que houver algum posicionamento.
A ausência de visibilidade na pista é um problema recorrente na região, e a falta de ação por parte das autoridades competentes é frustrante para os moradores. Além de colocar em risco a vida das pessoas que transitam pelo local, como Ogeni, que perdeu sua vida tragicamente, a falta de asfaltamento também causa transtornos cotidianos, como a poeira que afeta a saúde de todos os residentes.
Nesse contexto, é fundamental que as autoridades responsáveis levem a sério a demanda dos moradores e adotem medidas efetivas para resolver o problema. Ogeni não pode ser apenas mais uma vítima dessa negligência. É preciso que haja um investimento na infraestrutura da região, para garantir a segurança e o bem-estar de todos.
A perda de Ogeni é uma triste lembrança de como a falta de ação governamental pode custar vidas. Espera-se que o caso seja investigado minuciosamente e que medidas sejam tomadas para impedir que tragédias como essa se repitam.