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Idália se intensifica e se espera que alcance a categoria de furacão antes de atingir a Flórida.

Nesta terça-feira, a Flórida se prepara para enfrentar a chegada do furacão Idalia, que poderá se tornar o quarto grande furacão a atingir o estado nos últimos sete anos. Antes dele, tivemos os furacões Irma em 2017, Michael em 2018 e o devastador furacão Ian, que atingiu o seu pico na categoria 5 em setembro passado.

A preocupação com a chegada do furacão também se estendeu até Cuba, onde os moradores correram para deixar as cidades costeiras, proteger suas casas e proteger os barcos de pesca. Idalia permaneceu por horas perto do extremo oeste da nação insular caribenha na segunda-feira, causando um clima de tensão em toda a região.

Na pequena vila de pescadores de Guan, localizada a uma hora de carro ao sul de Havana, as inundações se intensificaram durante a tarde. Os ventos uivavam, sacudindo os telhados e batendo nos barcos de pesca. Ônibus de décadas atrás foram usados para transportar mulheres e crianças para lugares mais altos, em uma tentativa de mantê-los seguros.

Yadira Alvarez, uma moradora de 34 anos, revelou que tiveram dois dias de chuva intensa na região. Enquanto se preparava para a retirada com seus cinco filhos, ela destacou a preocupação de que tudo fique encharcado, não importando o que façam para se preparar. A água da chuva já havia chegado perto da altura dos joelhos dentro de sua casa, um sinal do perigo iminente que o furacão Idalia representava.

As autoridades locais estão agindo rapidamente para garantir a segurança dos moradores. Alertas foram emitidos, e as pessoas estão sendo orientadas a seguir as medidas de evacuação. Os governos também tomaram medidas preventivas, como a colocação de barreiras de proteção em áreas vulneráveis. Nos últimos anos, a Flórida e Cuba têm enfrentado com frequência esse tipo de ameaça climática, o que tem levado a uma maior organização e preparação da população.

O furacão Idalia é mais um lembrete da importância de estarmos preparados para eventos climáticos extremos. As mudanças climáticas têm contribuído para o aumento da intensidade e do número de furacões, aumentando os riscos para as regiões costeiras. É crucial que os governos invistam em infraestrutura resistente aos impactos climáticos e que a população esteja ciente dos perigos e adote medidas de prevenção.

À medida que o furacão Idalia se aproxima, é essencial que todos estejam atentos às informações e sigam as orientações das autoridades. A segurança de cada um e das comunidades depende da atenção e precaução de todos.

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