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De acordo com pesquisa do Instituto Opinião, a taxa de aprovação do Congresso aumenta para 27%.

Pesquisa mostra melhora na avaliação do Congresso Nacional

Uma nova pesquisa do Instituto Opinião, encomendada pelo Congresso em Foco, revela que houve uma melhora na avaliação popular a respeito do Congresso Nacional em comparação com setembro do ano passado. Segundo o levantamento, 27,1% dos entrevistados consideram o trabalho dos deputados como ótimo ou bom, um aumento em relação aos 16% registrados na pesquisa anterior. O mesmo ocorre com os senadores, cuja aprovação subiu de 15% para 27,4%.

Além disso, a pesquisa indica uma redução no percentual daqueles que consideram ruim ou péssimo o trabalho da Câmara e do Senado. Na Câmara, a taxa caiu de 33% para 29%, enquanto no Senado houve uma queda mais drástica, de 37% para 28%. Os dados foram coletados por telefone, entre os dias 16 e 19 de agosto, e ouviram 2 mil eleitores em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com uma confiabilidade de 95% para o resultado geral.

A pesquisa também revelou dados sobre a renovação dos membros do Congresso. Na Câmara, cerca de 39,38% dos integrantes foram renovados nas últimas eleições, um dos menores índices desde a redemocratização. No Senado, a taxa de renovação entre as 27 cadeiras em disputa passou dos 80%.

O sociólogo Arilton Freres, diretor do Instituto Opinião, atribui a melhora na avaliação do Congresso Nacional à resposta dos parlamentares aos atos golpistas ocorridos em janeiro e à menor tensão política vivida atualmente no país em comparação ao ano passado. Segundo ele, mesmo com as críticas ao fisiologismo partidário e ao “toma-lá-dá-cá”, tanto a Câmara quanto o Senado souberam exercer seus papéis institucionais e têm pautado discussões importantes para a retomada econômica.

A pesquisa também revelou que o governo do ex-presidente Lula é considerado melhor por 54% dos brasileiros em comparação com o governo Bolsonaro. Além disso, 51,4% dos brasileiros responsabilizam Bolsonaro pela venda ilegal de joias.

Os responsáveis pela pesquisa foram o sociólogo Arilton Freres e o estatístico Claudio Rui dos Santos. As respostas foram coletadas por telefone, por entrevistadores humanos, e foram realizados sorteios aleatórios na base de dados, levando em conta critérios como divisão geográfica, sexo, escolaridade e faixa etária.

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