A Polícia Civil chegou até Lucas ao rastrear as conversas e fotos do suspeito no computador da vítima. Após ser localizado, Lucas confessou ter colocado o corpo de Ronieverson em uma mala que escondeu no próprio carro da vítima, que estava estacionado próximo ao local onde o suspeito vivia. No dia seguinte, ele alegou ter levado o cadáver até uma área de mata em Piraquara, onde o enterrou.
Um detalhe chocante revelado durante o depoimento de Lucas é que ele rapidamente vendeu o veículo da vítima pela internet, por um valor muito abaixo do mercado. A Polícia Civil encontrou o carro na cidade de Ponta Grossa, a 116 km de Curitiba, com a pessoa para quem Lucas o havia vendido.
A delegada Iara Dechiche, responsável pela investigação, afirmou que o suspeito detalhou tudo o que aconteceu e como cometeu o crime. Ele também indicou o local onde havia enterrado o corpo de Ronieverson.
Foi descoberto que Lucas levou a vítima para o sobrado onde morava, localizado em um bairro de classe média da capital paranaense. Ele compartilhava o imóvel com sua companheira e a filha dela, de apenas cinco anos. A mulher, ouvida pela polícia, afirmou que não sabia sobre os relacionamentos que Lucas mantinha com homens e que desconhecia seu envolvimento com prostituição.
Durante a investigação, foram encontrados vestígios de sangue no porta-malas do veículo utilizado por Lucas. A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito por homicídio e ocultação de cadáver. O caso aguarda a conclusão do exame de IML e do laudo feito no local do crime para ser finalizado.
O UOL tentou contatar a defesa de Lucas, porém não obteve sucesso até o momento. Este crime chocante deixou a cidade de Curitiba consternada e aguardando por justiça para a vítima e punição adequada ao suspeito.