O protesto de Béjar tinha como objetivo chamar a atenção para a situação de Rubiales e destacar o que ela considerava “assédio” sofrido por seu filho. No entanto, no terceiro dia de sua greve de fome, ela teve uma “crise” e precisou ser levada às pressas para um hospital da região. O sacerdote da paróquia, Antonio Rodríguez, informou aos jornalistas sobre o ocorrido: “Tenho que avisar a vocês que ela teve uma crise, piorou, e tiveram que levá-la com urgência ao hospital, então não está mais aqui”.
A suspensão de Rubiales gerou um debate intenso na Espanha, com diversos apoiadores e críticos se manifestando. Enquanto alguns defendem a atitude do presidente da RFEF, alegando que o beijo foi um gesto espontâneo de comemoração, outros consideram o gesto um assédio e um desrespeito à jogadora.
Desde o início da greve de fome de Béjar, várias vozes se uniram em solidariedade à sua causa, exigindo uma resposta mais enérgica das autoridades em relação ao caso de Rubiales. No entanto, a hospitalização repentina da mãe do presidente da federação coloca uma nova perspectiva no debate, levantando questões sobre os limites que devem ser estabelecidos no ativismo e os riscos envolvidos em protestos extremos como a greve de fome.
A greve de fome é uma forma de protesto conhecida por seu impacto físico e psicológico no protestante, podendo levar a graves consequências para a saúde. A hospitalização de Béjar é um lembrete doloroso dos riscos envolvidos nesse tipo de ação radical.
A situação de Rubiales continua a gerar tensões e debates acalorados na Espanha. Enquanto isso, a saúde de sua mãe permanece uma preocupação e uma dor de cabeça adicional para a família e amigos próximos. Fica a dúvida sobre o desfecho dessa história e as repercussões que ela trará para o presidente da RFEF e sua mãe.