Para que os pré-candidatos das forças políticas possam participar das eleições gerais em outubro, é necessário que cada um deles obtenha pelo menos 1,5% dos votos válidos. Esse critério visa garantir que apenas os pré-candidatos com um mínimo de apoio popular tenham a chance de se tornarem candidatos oficiais.
De acordo com a pesquisa de intenção de voto divulgada no final de junho pela CB Consultora, Sergio Massa, atual ministro da Economia e representante da coalizão peronista União pela Pátria, lidera com 24% de preferência. Patricia Bullrich, da Juntos por el Cambio, e Javier Milei, da coalizão A Liberdade Avança, aparecem empatados com 17% cada, enquanto Horacio Larreta, também da Juntos por el Cambio, tem 16% de apoio.
Além de selecionar os pré-candidatos para as eleições gerais, as PASO são chamadas assim por outros motivos. Elas são abertas, o que significa que todos os cidadãos argentinos podem votar nas frentes ou alianças que melhor os representem. As eleições também são simultâneas, já que as candidaturas de todo o país são definidas no mesmo ato eleitoral. Além disso, são obrigatórias tanto para os partidos políticos como para os eleitores, que têm a responsabilidade de comparecer às urnas.
É importante ressaltar que esse processo eleitoral na Argentina tem despertado grande interesse no país e no exterior, uma vez que as eleições gerais definirão o novo presidente e representantes do governo argentino para os próximos anos.
(*) Com TeleSUR